but it wasn't in vain... not for me
Oito anos deitada sem me conseguir levantar, sem ter sono que justificasse estar.
Apenas nos primeiros, um dormir leve e sem descanso, me acalmou para que pudesse, como anestesiada, recuperar de um pesadelo recente… dormitei levemente, com um acordar constante, sem entender que não devia estar deitada nesta cama.
Depois de me mentalizar que estava simplesmente a perder o sol que já ia alto lá fora, consegui sair debaixo destes lençóis, que apenas se mantinham confortáveis, mas sem lhes ver qualquer outro propósito… há muito que me pesavam demasiado em cima do corpo!
Fui à casa de banho, li a revista (velha por sinal) e aproveitei para refrescar a cara para acordar melhor. Mas era Inverno e eu descalça, gelaram-me os pés…
Pensei em voltar para debaixo dos cobertores quentinhos, esquecendo-me da dificuldade que tinha tido para sair…afinal era só para aquecer os pés, não precisava de estar preocupada!
Mais uns anos se passaram onde todas as tentativas racionais de me levantar e sair do conforto, do comodismo, foram em vão.
Medida drástica:
num impulso frenético levantei-me, desta vez sem me ocupar do frio, pés descalços ou nevoeiro que me pudesse tapar o raciocínio. Do fundo da cama puxei o lençol de cima, já era hora de sair deste sítio que só me fazia mal, me atrasou a vida e estava a apodrecer por dentro uma parte de mim.
Mudar de cama, fazê-la de lavado era o meu primeiro objectivo. Mas mesmo sem lençol, não compreendeste que eras tu quem me prendia a este estado de conformismo apodrecido, que aquela era a hora.
Arranquei o lençol de baixo, caíste para fora do colchão, mas como o tenho no chão, a queda foi pequena e obstinado, voltaste a subir. Foi preciso mudar a cama de sítio, de modo a que entrasse um pouco de luz nos teus olhos, deste sol que me alimenta, para compreenderes que dormir não é solução para isto…
Eu quero, tenho, na minha cama um edredão quentinho, mas leve para que não me volte a pesar, a janela sempre entreaberta, para que não me esqueça que todos os dias o sol nasce e que lá fora há um universo para eu crescer…
Apenas nos primeiros, um dormir leve e sem descanso, me acalmou para que pudesse, como anestesiada, recuperar de um pesadelo recente… dormitei levemente, com um acordar constante, sem entender que não devia estar deitada nesta cama.
Depois de me mentalizar que estava simplesmente a perder o sol que já ia alto lá fora, consegui sair debaixo destes lençóis, que apenas se mantinham confortáveis, mas sem lhes ver qualquer outro propósito… há muito que me pesavam demasiado em cima do corpo!
Fui à casa de banho, li a revista (velha por sinal) e aproveitei para refrescar a cara para acordar melhor. Mas era Inverno e eu descalça, gelaram-me os pés…
Pensei em voltar para debaixo dos cobertores quentinhos, esquecendo-me da dificuldade que tinha tido para sair…afinal era só para aquecer os pés, não precisava de estar preocupada!
Mais uns anos se passaram onde todas as tentativas racionais de me levantar e sair do conforto, do comodismo, foram em vão.
Medida drástica:
num impulso frenético levantei-me, desta vez sem me ocupar do frio, pés descalços ou nevoeiro que me pudesse tapar o raciocínio. Do fundo da cama puxei o lençol de cima, já era hora de sair deste sítio que só me fazia mal, me atrasou a vida e estava a apodrecer por dentro uma parte de mim.
Mudar de cama, fazê-la de lavado era o meu primeiro objectivo. Mas mesmo sem lençol, não compreendeste que eras tu quem me prendia a este estado de conformismo apodrecido, que aquela era a hora.
Arranquei o lençol de baixo, caíste para fora do colchão, mas como o tenho no chão, a queda foi pequena e obstinado, voltaste a subir. Foi preciso mudar a cama de sítio, de modo a que entrasse um pouco de luz nos teus olhos, deste sol que me alimenta, para compreenderes que dormir não é solução para isto…
Eu quero, tenho, na minha cama um edredão quentinho, mas leve para que não me volte a pesar, a janela sempre entreaberta, para que não me esqueça que todos os dias o sol nasce e que lá fora há um universo para eu crescer…
Novembro/2005
1 Comments:
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www.canhotices.blogspot.com
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Tens um Excelente blog!
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