Historia da moderna poesia portuguesa
.Há os poetas dos poemas, (Pessoa;
Há os poetas poetas dos poemas, (Camões;
Há os peotas que querem ser poetas dos poemas, (Abade de Jazente, Marquesa de Alorna, Filinto Elísio, Tolentino, Correia Garção, Cruz e Silva;
Há os peotas-escritor, (Herculano, Garrett;
Há os poetas da poesia, (Florbela Espanca;
Há os poetas que sabem de poemas, (Castilho;
Há os poetas que sabem de poesia, (Garcia de Resende;
Há os poetas que vêem poesia, (Joseph Pereira Velozo, Frei Francisco da Cunha, José da Assunção;
Há os poetas intrínsecos, (Antero, Bocage;
Há os poetas dos outros, (“sic”, todos;
Há os poetas que são “pessoas”, (todos, “sic”
Há os poetas que os poetas amam em silencio, (Junqueiro, Gomes Leal, João de Deus, António Feijó, Eugénio de Castro;
Há os poetas de poetas, (Sá de Miranda;
Há os poetas-que-não-são-poetas-que-são-poetas, (Augusto Gil;
Há os poetas-que-não-escrevem-poemas-como-os-poetas, (Vieira;
Há os poetas dum livro, (...Clepsidra...;
Há os poetas dos contos, (Fialho, Raul Brandão;
Há os poetas das novelas, (Bernardim Ribeiro;
Há os poetas dos romances, (Júlio Dinís, Camilo;
Há os poetas que guardo no bolso de dentro, (Nobre, Cesário;
Há os poetas...que partem «tão fora de esperar bem», (João Roiz de Castelo Branco;
Há os poetas, os meus poetas, (Santa-Rita Pintor, Mário de Sá-Carneiro;
Há os poetas “Por esse mundo, ao Deus-dará da sorte;
Longe de ti, que és minha vida,
Perto de mim, que sou a minha morte!”, (Teixeira de Pascoais
José Alberto Marques
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