Saturday, November 19, 2005
O INÍCIO DO FIM
Por muito que não queiramos, há sempre muitas coisas que nos passam ao lado, outras que gostaríamos de fazer ou que sabemos estarem certas…
Muitas vezes, não as fazemos porque não temos oportunidade ou porque não é a hora certa, ou ainda porque não temos coragem para assumir responsabilidades…essa coragem para dar o primeiro passo…sim, muitas vezes basta o primeiro passo para tudo se começar a resolver! O pior é não ter a coragem para o dar, de ser preguiçoso para pensar como o hei-de fazer... de ser negativo.
Pensar de outra maneira é imperativo, para que tudo comece a mudar para que se consiga ver as coisas de outra perspectiva e se consiga finalmente fazer o realmente tem que ser feito…porque falar é o mais fácil, disso estamos bem rodeados.
NÃO QUERO SER MAIS UM SÓ A FALAR!!!!!
O meu maior medo é que a minha verdade seja difícil de seguir…apesar de achar que difícil, não é uma palavra que se deva empregar! E que a verdade devemos sempre segui-la!
NÃO ME QUERO ACOMODAR, mas não sei como começar a dar a volta ao novelo para encontrar a ponta que me falta para desenrolar o emaranhado em que está a minha inútil existência!
Muitas vezes, não as fazemos porque não temos oportunidade ou porque não é a hora certa, ou ainda porque não temos coragem para assumir responsabilidades…essa coragem para dar o primeiro passo…sim, muitas vezes basta o primeiro passo para tudo se começar a resolver! O pior é não ter a coragem para o dar, de ser preguiçoso para pensar como o hei-de fazer... de ser negativo.
Pensar de outra maneira é imperativo, para que tudo comece a mudar para que se consiga ver as coisas de outra perspectiva e se consiga finalmente fazer o realmente tem que ser feito…porque falar é o mais fácil, disso estamos bem rodeados.
NÃO QUERO SER MAIS UM SÓ A FALAR!!!!!
O meu maior medo é que a minha verdade seja difícil de seguir…apesar de achar que difícil, não é uma palavra que se deva empregar! E que a verdade devemos sempre segui-la!
NÃO ME QUERO ACOMODAR, mas não sei como começar a dar a volta ao novelo para encontrar a ponta que me falta para desenrolar o emaranhado em que está a minha inútil existência!
Friday, November 11, 2005
Ó retrato da Morte! Ó Noite amiga,
Por cuja escuridão suspiro há tanto!
Calada testemunha de meu pranto,
De meus desgostos secretária antiga!
Pois manda Amor que a ti sòmente os diga
Dá-lhes pio agasalho no teu manto;
Ouve-os, como costumas, ouve, enquanto
Dorme a cruel que a delirar me obriga.
E vós, ó cortesãos da escuridade,
Fantasmas vagos, mochos piadores,
Inimigos, como eu, da claridade!
Em bandos acudi aos meus clamores;
Quero a vossa medonha sociedade,
Quero fartar o meu coração de horrores.
Ó Retrato da Morte! ó noite amiga! de Bocage
Por cuja escuridão suspiro há tanto!
Calada testemunha de meu pranto,
De meus desgostos secretária antiga!
Pois manda Amor que a ti sòmente os diga
Dá-lhes pio agasalho no teu manto;
Ouve-os, como costumas, ouve, enquanto
Dorme a cruel que a delirar me obriga.
E vós, ó cortesãos da escuridade,
Fantasmas vagos, mochos piadores,
Inimigos, como eu, da claridade!
Em bandos acudi aos meus clamores;
Quero a vossa medonha sociedade,
Quero fartar o meu coração de horrores.
Ó Retrato da Morte! ó noite amiga! de Bocage
Wednesday, November 09, 2005
Tuesday, November 08, 2005
O homem
ficou cadáver
ao cair da noite
os musgos anunciaram
*
O homem
sentiu um nó único arripio
sorriu com se fosse à pesca
e lá partiu - com a cana na mão
Acenderam velas
velaram-no
Havia um frio
grito de silêncio
*
Choveu no dia seguinte
a hora incerta
Contudo à noite
o cadáver voltou
sem anzois - sem fio
(preso à morte por um fio)
terrìvelmente só
sem lágrimas
josé-alberto marques em a face do tempo
ficou cadáver
ao cair da noite
os musgos anunciaram
*
O homem
sentiu um nó único arripio
sorriu com se fosse à pesca
e lá partiu - com a cana na mão
Acenderam velas
velaram-no
Havia um frio
grito de silêncio
*
Choveu no dia seguinte
a hora incerta
Contudo à noite
o cadáver voltou
sem anzois - sem fio
(preso à morte por um fio)
terrìvelmente só
sem lágrimas
josé-alberto marques em a face do tempo